quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Eflorescências em granitos

Muitos casos deste tipo ocorrem todos os dias e em todos os lugares. Pouca gente sabe sobre eles, nem mesmo a maioria dos fornecedores deste tipo de material. Como somos frequentemente questionados sobre estas situações, resolvemos detalhar algumas informações.

Eflorescências em granitos:

Granitos molham com certa facilidade, porém, secam com dificuldade. O problema visualizado nas fotos é ocasionado pela longa retenção de umidade. A água, cheia de sais minerais, vai aos poucos enfraquecendo os minerais que compõem a pedra. O fenômeno é ainda mais grave quando ocorre em granitos resinados – pedras que recebem uma resina para reforçar sua estrutura, aprimorar seu polimento e aumentar seu aproveitamento - mas também acontece em pedras que não passaram por este processo. O problema começa com manchas esbranquiçadas que em determinado momento “explodem”. Alguns minerais começam a se desprender da estrutura principal gerando o efeito craquelado. Toda a estrutura da rocha fica comprometida. O mais comum é que isso aconteça nas regiões mais próximas dos rejuntes, das aberturas e das paredes dos ambientes (locais por onde a água tenta sair).

A ocorrência de manchas é provocada, principalmente, por excesso de água da argamassa, impurezas do cimento, da areia ou da própria água de amassamento. Estes fatores, aliados a uma alta porosidade da rocha, poderão reforçar o manchamento. A causa de excesso de água está na dosagem inadequada da argamassa que, pela exsudação, penetra nos poros da rocha. Se na permeação da água pela placa de rocha houver transporte de íons do cimento, nela dissociados, pode ocorrer precipitação destes em poros da rocha. Quando houver a careação dos sais solúveis para a superfície da placa, haverá a formação de eflorescência (manchas de coloração esbranquiçada) por precipitação desses sais. Estas patologias podem ser observadas nas duas fotos. Essas fotos ilustram estes tipos de patologias em granito, no entanto, elas ocorrem com freqüência em outros tipos de materiais rochosos. Neste caso, a causa mais provável do aparecimento destas patologias foi a quantidade de água de amassamento utilizada para argamassa de assentamento das placas.

A aplicação prévia do nosso novo produto Pek ANTISAIS acaba com este tipo de problema. Conheça: http://www.pisoclean.com.br/pisoclean/site/principal/ShowSECAO.asp?var_chavereg=204




As áreas que já “explodiram” estão sem polimento e super ásperas, portanto escureceram por agarrarem sujeira.

O piso jamais votará a ficar como novo, infelizmente.

Existem duas alternativas para amenizar o problema.

1) Limpeza com Pek Desincrustante, neutralização com Pek Limpeza Pesada e aplicação de uma generosa demão de Pek Antisais. Depois, com o piso seco e sem manchas esbranquiçadas, duas pesadas demãos de Pek Proteção+Cor deverão ser aplicadas. Uma fina camada de Pek Wax Pasta no final pode incrementar o brilho de material.
O piso ficará limpo, impermeabilizado e levemente escurecido por completo. Isso vai fazer com que os problemas sejam menos evidentes. Fará, ainda, com que o processo de deterioração seja interrompido.

2) Repolimento natural e total do piso. Este processo imita o que é realizado em mineradoras na hora do primeiro polimento. Uma sequência de abrasivos alisa a pedra até que brilhe como nova.

A desvantagem principal desta segunda hipótese é que é cara demais e o resultado final, por causa da estrutura comprometida que a pedra tem, não será como o desejado. Além disso, existe a chance que volte a acontecer e com força, uma vez que este repolimento é realizado com o uso de muita água.